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Colombo – Uma das Confeitaria mais belas Do mundo

Fundação e Crescimento

A Colombo foi fundada em 1894 pelos portugueses Manoel José Lebrão e Joaquim Borges de Meireles. Em 1919 Lebrão deixou a sociedade que logo em 1920 passou a ser fornecedora dos banquetes do governo e do Itamaraty. A confeitaria tornou-se ponto de encontro dos intelectuais da cidade. Entre os clientes famosos que frequentaram a confeitaria estão Chiquinha Gonzaga, Olavo Bilac, Emílio de Meneses, Rui Barbosa, Villa-Lobos, Lima Barreto, José do Patrocínio, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, entre muitos outros. Conheçam ! É no Brasil e é linda. Fica na rua Gonçalves Dias, 32, Centro.

Dificuldades

Em 1970 a confeitaria começou um período de dificuldades causada pela mudança de costumes e hábitos. As pessoas não tinham muito tempo para uma refeição ou café. Em 1983 a Confeitaria passa a ser parte do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Recuperação

Em 1992 a Arisco adquiriu a empresa e saneou suas dívidas. Em 1999 os irmãos Maurício e Roberto Assis adquiriram a Confeitaria e fizeram uma ampla restauração arquitetônica, valorizaram a história e introduziram novidades adapatadas aos tempos. Tudo isso fez com que a Colombo voltasse a brilhar no coração do Rio de Janeiro.Recuperação

Confeitaria Colombo

 

Folclore

Quando surgiu, a Confeitaria Colombo era um ponto de encontro da boemia literária, onde escritores e poetas se encontravam. Conta-se que a marchinha de Carnaval “Sassaricando” foi composta nela, em 1952: “o velho, na porta da Colombo, é um assombro, sassaricando!”. Outros fatos interessantes são que a confeitaria foi a primeira loja carioca a vender CocaCola e a ter luz elétrica e elevador.

Atualidade

A confeitaria conta com salão de café / chá, restaurante e área de eventos. O almoço é tão bom quanto um café com bolos e tortas. Na Confeitaria Colombo, os doces e salgados tem um lugar especial : São 50 mil de cada por mês, o que totaliza 4 mil toneladas de farinha, 3 toneladas de açúcar e cerca de 25 mil ovos.

Eventos

A Confeitaria Colombo funciona como Café, Restaurante, Loja de Doces e tem o seu espaço muito usado para festas de Casamento ou aniversários. Agora mesmo está na agenda uma temporada de Chá que ocorre todos os dias a partir das 17:00h. Visitem o seu site www.confeitariacolombo.com.b

Fonte: Resumo retirado da Revista da Gol, texto de Inês Garçoni.Referências

wikipedia.pt, www.mexidodeideias.com.br
Fotos:HistóriacomGosto

Confeitaria Colombo adere à campanha de incentivo ao turismo com descontos para moradores do Rio - Jornal O Globo

Cinco curiosidades da Confeitaria Colombo

  • Fabricação própria de doces

Foto: Marcelo Franco / Arquivo O Globo

A Colombo completa 120 anos no dia 17 de setembro. E para comemorar, listamos algumas curiosidades dessa confeitaria que é uma verdadeira instituição do Rio. Em 1905, por exemplo, que ela começou a produzir seus próprio doces para competir com os produtos importados. A marmelada foi a primeira a ser produzida em grande escala

  • O chá das cinco

Foto: Arquivo O Globo

Não são apenas os ingleses que curtem um chazinho. No Rio, a tradição do chá das cinco foi tão grande, que em 1922 a confeitaria precisou passar por uma reforma para construir o salão superior, já que o salão principal estava pequeno para atender a freguesia

  • Elevador e claraboia

Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo

Foi na reforma de 1922 aliás, que a casa ganhou uma claraboia vinda da França e o elevador que até hoje é ponto obrigatório para foto. Foi um dos primeiros elevadores instalados no Rio. Último grito da moda durante a Belle Époque

  • Sorvete real

Foto: William de Moura / Arquivo O Globo

E quem diria, foi o sorvete de Bacuri, uma fruta do norte do país, feito na Colombo que encantou a Rainha Elizabeth II. Em 1968, um banquete servido a bordo do iate Britannia ofereceu a iguaria para a nobre. Ela gostou tanto, que a confeitaria enviou caixas do sorvete para a sua volta à Londres. O sorvete de Bacuri não está mais no cardápio

  • Nomes da literatura

Foto: Agência O Globo

Há 120 anos o marketing já estava em alta. O português Manuel Lebrão, primeiro dono da Colombo, resolveu atrair mais clientes para o local usando presenças de grandes nomes da literatura. Eram habitués Olavo Bilac e Machado de Assis

 

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