Conheça a história do pastel!

Quem é que não gosta de pastel? Difícil essa resposta, pois trata-se de uma iguaria que pode ter muitas variações no modo como é feito, agradando a todos. Pode ter variados recheios, variadas massas, pode ser frito ou assado, doce ou salgado. É por isso que o pastel já faz parte das tradições da gastronomia brasileira.

O pastel é saborosíssimo e já detonou a dieta de muita gente que não resiste a essa delícia que pode ser encontrada em feiras, bares, restaurantes… e que pode ser prato principal ou acompanhamento. Ele é uma iguaria democrática, servido em qualquer lugar e apreciado por todas as classes sociais.

Receita de massa de pastel de feira - Paladar - Estadão

Mas você sabe como surgiu o pastel, sabe a história desse alimento tão apreciado por nós, brasileiros? Na verdade, existem várias versões de sua origem: a chinesa, a japonesa e a europeia… vamos a elas?

Origem europeia

Uma das versões diz que o pastel é originário da Europa. Segundo essa versão, na Idade Média havia muitas receitas de massas recheadas, que eram feitas no forno e que se assemelhavam aos nossos deliciosos pastéis. Com o passar do tempo, na época da Idade Média ainda, na Península Ibérica, o pastel passou a ser frito.

Existe, no entanto, uma versão de que o pastel brasileiro teria sido introduzido no país pelos europeus no período da colonização. Existem diversas preparações, desde o século 17, de massas que podem ser fritas e recheadas, mas não podemos afirmar categoricamente que se trata da mesma coisa. Na verdade, as pastelarias são docerias em Portugal.

Porém, de acordo com estudiosos sobre o assunto, o pastel é uma iguaria recente e seu formato atual surgiu nos primeiros anos do século 20.

Pastel de feira: receita de massa e recheios • Site Ana Maria Braga

Origem japonesa

Existem duas vertentes que apontam a origem do pastel como sendo da Ásia. Uma delas atribui ao gyosa japonês o título de preconizador da iguaria muito apreciada no Brasil, o famoso pastel de feira.

Conta-se que, durante a Segunda Guerra Mundial, havia um preconceito muito grande com os japoneses, devido à aliança com os nazistas. Para driblar a situação, os imigrantes se fizeram passar por chineses e abriram diversas pastelarias, tornando o pastel mais popular e dando um toque japonês à iguaria.

Origem chinesa

A outra vertente dá todos os créditos à China, que atribui ao rolinho primavera como o preconizador chinês. A discussão, na verdade, é o que inspirou o pastel apreciado aqui no Brasil, mas sobre isso ainda não há um consenso.

Na verdade, a imigração chinesa é que trouxe o pastel chinês para o Brasil. Eles adaptaram suas receitas ao que havia de matéria-prima aqui e deram um paladar brasileiro à receita. Por exemplo, eles substituíram a carne de porco pela bovina e passaram a fritá-los em vez de levá-los ao forno.

Conheça a história do pastel! - Minuto Cultural

O que se sabe é que independentemente de onde o delicioso pastel tenha vindo, já se tornou um prato típico, muito comum nas feiras livres brasileiras e já se expandiu por diversos restaurantes, que dão um toque mais sofisticado à receita.

O pastel já ganhou vários tipos de recheios, não se limitando apenas ao de carne, queijo e frango. Hoje podemos encontrar pastéis doces ou salgados. Algumas variações são: geleia de amora, de queijo brie. Pastéis assados com recheio de carne e legumes também são muito apreciados.

Fonte
https://paladar.estadao.com.br

 

Pastel Da Feira Galeria - Inicio - Franca - Opiniones sobre menús, precios, restaurantes | Facebook

Receita de massa de pastel de feira

por Jose Orenstein

Aprenda a fazer pastelzinho de feira em casa

Esta receita de massa de pastel é um combinado de dicas de pasteleiros de feira, de pastelarias de rua e de professores de gastronomia do Senac e da Anhembi Morumbi. A massa presta-se ao recheio que você quiser – da carne à feijoada do almoço de ontem e até ao vento.

Preparo

1) Misture bem a farinha com o sal.

2) Abra um buraco no meio da farinha e jogue, aos poucos, a água, incorporando-a à farinha com as mãos num bowl fundo ou numa mesa lisa. Se quiser dar uma liga a mais na massa, adicione as colheres de óleo.

3) Acrescente a cachaça e continue misturando bem a massa.

4) Sove a massa, em uma superfície lisa, polvilhada de farinha, até que fique homogênea e pare de grudar nas mãos.

5) Deixe a massa descansar por 15 minutos coberta com pano úmido ou plástico filme.

6) Abra a massa com a ajuda de cilindros – é mais fácil – até a espessura mais fina que conseguir, sem que ela massa quebre; se não tiver a máquina, um rolo faz também a função.

7) Corte a massa já aberta com uma faca com até 30 cm de altura e 10 cm de largura, para ficar do tamanho de um pastel de feira.

8) Recheie a massa, ocupando no máximo metade do espaço, dobre a massa e feche as bordas com a ajuda de um garfo.

9) Depois de montar os pastéis, leve o quanto antes ao óleo quente para fritar.

2 Comentários

  1. As dicas do minuto cultural são excelentes e bastante variadas, demonstrando assim toda a cultura do Moa.

  2. na receita do pastel, vc esqueceu de acrescentar as medidas de cada ingridiente além de colocar “cachaça”… é isto mesmo? põe cachaça? mas aí não pode passar de 1 lt. por cada 100 gr. de pastel…

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