Fatos sobre “La Casa de Papel” que você nem imaginava

Anna Bia

A série espanhola “La Casa de Papel” se tornou um sucesso enorme no Brasil. O que você provavelmente não sabe, é que alguns segredos ficaram “escondidos” do público. Conheça algumas curiosidades na lista abaixo!

Curiosidades de “La Casa de Papel”

– Por que escolher a música “Bella Ciao”?

 “Bella Ciao” foi cantada a plenos pulmões pelo grupo de ladrões. Mas sabia que a canção possui um passado de luta? Ela foi composta no século 19 por camponesas do norte da Itália, que a cantavam durante o trabalho de colheita contra a opressão dos patrões.

A música voltou para a boca do povo durante a Primeira Guerra Mundial com uma nova letra, em tom de protesto ao conflito. Na Segunda Guerra, o partido comunista fez uma terceira versão contra o governo fascista de Mussolini.

– A inspiração para o visual de Tóquio

O visual de Tóquio foi inspirado na personagem de Natalie Portman em “O Profissional”. E quando olhamos para as duas fotos, a referência é clara!

No filme de 1994, Natalie interpreta Mathilda, uma garota que se torna protegida de um assassino profissional e que deseja vingar a morte da família.

– A Casa da Moeda não é a Casa da Moeda

A fachada que vemos como a Fábrica Nacional de Moneda y Timbre durante toda a série, na verdade não é a Casa da Moeda espanhola.

Se trata do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), que foi liberado para gravações aos finais de semana​. ​A Casa da Moeda não autorizou a gravação.

– A escolha dos elementos vermelhos

O vermelho, cor que sugere uma intensidade maior aos sentimentos colocados nas cenas, foi uma ideia de Migue Amoedo, diretor de fotografia da série.

Além do vermelho estar presente nas luzes e no próprio macacão dos assaltantes, também podemos observá-los em outros itens na trama, como no telefone frequentemente usados pelos personagens.

– A doença de Berlim não existe

Na trama, Berlim sofre de uma doença chamada miopatia de Helmer. Só que isso não existe de verdade.

Pelos sintomas, parece que o personagem tem miopatia mitocondrial, um distúrbio genético que causa perda progressiva da força muscular.

Os nomes de alguns personagens foram trocados da ideia original

Oslo, Moscou e Nairóbi se chamariam Valência, Camarões e Chernobyl na primeira versão da série.

No entanto, esses nomes não foram totalmente desconsiderados na trama: eles foram utilizados como códigos no desenvolvimento do grande assalto.

– O primeiro episódio tem mais de 50 versões

O primeiro episódio da série contou com nada menos que 52 versões.

Os produtores trabalharam duro para chegar na versão que estreou na TV espanhola.

– Uma das cenas demorou 5 horas para ser finalizada

Lembra de uma das primeiras cenas da série, em que Tóquio é recrutada pelo Professor? Parece uma cena super rápida, certo? Errado!

Na verdade, a cena demorou cerca de cinco horas para ser gravada e atingir a perfeição exigida pela produção da série.

– O nome da série era para ser outro

A série quase teve outro nome. Antes de escolherem “La Casa de Papel”, a produção trabalhou com o título de “Los Desahuciados”, que significa “Os Desalojados”, em tradução livre.

A ideia era pelo fato de que todos os criminosos deixam suas casas antes de embarcar no plano do Professor.

O dinheiro era impresso em papel de jornal

Dinheiro foi o que não faltou na série. Mas, obviamente, por questões de segurança, a produção não usou impressoras de dinheiro de verdade.

Eles usaram prensas de jornal para fabricar o dinheiro fictício. E boa parte dele é feito com papel de jornal.

 

– Berlim e o Professor realmente são irmãos de sangue

Sim, Berlim e o Professor realmente são irmãos de sangue. E o mais curioso é que essa sugestão veio dos próprios atores que interpretam os dois personagens.

Berlim é o irmão mais velho do Professor, mas os dois são filhos de mães diferentes.

– O final da 2ª temporada foi pensado para o público

Segundo o criador da série, Álex Pina, o final de “La Casa de Papel” foi pensado para os telespectadores, que iriam se alegrar com o sucesso do roubo.

E é verdade! Você imagina um final diferente?

– Algumas pessoas da produção atuaram na série

Algumas pessoas que faziam parte da equipe técnica da série se arriscaram à frente das câmeras.

O diretor Alejandro Bazzano fez uma breve participação como o Dr. Serbio. Já o assistente de direção Daniel Higueras fez figuração como um dos agentes que trabalham com Rachel na tenda da polícia.

– Os episódios foram gravados em ordem e ninguém sabia o que ia acontecer

Os episódios foram gravados em ordem e os atores só recebiam o roteiro para cada episódio quando já estavam nos sets de filmagem.

Ou seja, ninguém sabia o que iria acontecer com o próprio personagem que estava interpretando!

– A risada de Denver

A risada única de Denver foi pensada bem antes da produção escolher Jaime Lorente para o papel.

Durante os testes para o personagem o roteiro simplesmente dizia “risada desprezível”, e cada ator fazia a sua interpretação.

– Originalmente, a série tinha 15 episódios

Antes do sucesso de público, era para “La Casa de Papel” ser uma minissérie de apenas 15 episódios.

No entanto, o sucesso fez com que a série fosse dividida em duas temporadas – e até que fosse renovada para uma terceira!

– Todos os personagens deveriam ter morrido

Já imaginou se todos os personagens tivessem morrido?

Pois é, originalmente era para todos os personagens terem uma doença terminal (assim como Berlim), o que iria ser o motivo para que todos eles quisessem realizar o roubo histórico.

– A escolha da música que o Professor toca no piano

Você percebeu que a música que o Professor toca no piano é “The Entertainer”, de Scott Joplin?

Esse também é o tema de “Golpe de Mestre”, filme em que uma dupla consegue embolsar uma grana altíssima.

– Não é uma série original da Netflix

Muita gente acha que a série é uma produção original da Netflix… Só que não. A empresa, por sinal, fez algumas mudanças no formato da produção.

Na emissora original, Antena 3 Televisión, a primeira parte da série teve nove episódios de 70 minutos, enquanto que mundialmente foi exibida em 13 episódios de pouco mais de 40 minutos.

– A série fez mais sucesso fora do Espanha

Quando estreou nas TVs espanholas, “La Casa de Papel” não fez tanto sucesso assim.

Mas quando passou a ser transmitida em outros países, como o Brasil, os atores sentiram o impacto do sucesso!

5 curiosidades sobre a última temporada de La Casa de Papel

 Maryene Oliveira

Sinopse

Vamos começar atiçando amenizando a curiosidade? Além do teaser, a Netflix também publicou a sinopse oficial da primeira parte da reta final de La Casa de Papel, que vai ao ar amanhã – enquanto a segunda parte tem data de estreia agendada para o dia 3 de dezembro. Confira:

“Já faz mais de 100 horas que a missão no Banco da Espanha começou. O grupo de assaltantes conseguiu resgatar Lisboa, mas não há motivos para comemorar — muito pelo contrário: o momento é de tensão e luto. O Professor foi capturado por Sierra e, pela primeira vez na vida, ele não tem um plano de fuga. E quando parecia que a situação não tinha como piorar, aparece um inimigo muito mais poderoso do que qualquer outro que já enfrentaram: o exército. O maior roubo da história está chegando ao fim — e aquilo que começou como um assalto está prestes a se transformar em guerra”.

A 5ª temporada de La Casa de Papel

  1. Novos personagens

Novos personagens de La Casa de Papel | Imagem: Reprodução/ Divulgação

Personagens novos na área! Patrick Criado – que dá vida ao personagem Rubén Murillo na série Antidisturbios – interpretará o filho de BerlimRafael. O ator José Manuel Seda – o Borja de Toy Boy – será Sagasta, o grande comandante das Forças Especiais do exército espanhol. E por fim, mas não menos importante, Miguel Ángel Silvestre – galã de Sense8 – será René, o par romântico de Tóquio em uma visita ao passado.

  1. É uma temporada É-P-I-C-A

Uma guerra épica | Imagem: Reprodução/ Netflix

Já deu para ter um gostinho do que esperar dessa última temporada, mas sempre pode melhorar. Em entrevista ao jornal The Indian ExpressPedro Alonso – também conhecido como Berlim – associou os episódios a uma guerra épica. “A temporada final é rock’n’roll, porque pelo que tenho visto, é como um filme de guerra mas dentro de quatro paredes. Não é uma sequência de ação, é um filme de guerra épico”, contou. Álex Pina também fez questão de falar um pouco sobre o assunto. “Decidimos trabalhar em um gênero bélico extremo e colocar o grupo em uma situação sem saída. No Volume 2, focamos mais na parte emocional dos personagens, é uma viagem sentimental que vai nos conectar diretamente com a despedida“, explicou.

  1. Intensifica o clima de luto

Máscara de Dalí | Imagem: Reprodução/ Divulgação

Oslo, Moscou, Berlim e Nairóbi… O clima de luto se intensifica ainda mais na quinta e última temporada, já que, ao que parece, a série pode não acabar tão bem para todos os personagens. Para conhecer mais detalhes sobre o assunto, confira vídeo divulgado pela própria Netflix com 5 teorias malucas sobre o futuro de La Casa de Papel.

  1. Não desaponta no final

  2. Filmagens La Casa de Papel | Imagem: Reprodução/ Divulgação

Quando uma série acaba, a tendência é que o público aguarde episódios dignos de um gran finale. Mas e quando esse final surpreende até o próprio elenco? Quem assumiu esse fato foi nada mais nada menos que o ator Álvaro Morte, nosso querido professor, em uma conversa com a revista italiana Vanity Fair. “Quando recebemos o último script de Álex Pina – criador da série -, ficamos perplexos. ‘Realmente vamos fazer isso?’”, revelou.

  1. Foi afetada pela Pandemia de Covid-19

Bastidores de gravações | Imagem: Reprodução/ La Casa de Papel

Que a Pandemia de Covid-19 afetou o mundo todo não é novidade. Mas, você sabia que o vírus interferiu até na divulgação dos episódios de La Casa de Papel? Inclusive, no vídeo de bastidores acima divulgado pelo próprio canal da série, é possível reparar nas medidas de segurança utilizadas pela equipe de produção enquanto Pedro Alonso passeia pelo set.

Pois bem, a ideia inicial era soltar tudo de uma vez, como as outras temporadas, mas, o criador Álex Pina informou que nesse momento o cenário pedia uma espécie de nova estrutura. “Quando começamos a escrever a Parte 5, no meio da pandemia, sentimos que precisávamos mudar o formato tradicional de uma temporada com dez episódios. Por isso, usamos todas as ferramentas que tínhamos à nossa disposição para criar a sensação de um final de temporada logo no volume 1“, declarou em comunicado oficial da Netflix – vamos pensar que é uma estratégia para se despedir dos fãs aos poucos.

 

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