11 MULHERES QUE FAZEM A CULTURA ACONTECER

Volta Redonda, como todos sabem, é uma das cidades do sul do estado que mais produzem e promovem atividades culturais no estado do Rio de Janeiro. Felizmente em Volta Redonda temos uma grande quantidade de mulheres que fazem a cultura acontecer.

Para homenagear as mulheres da nossa cidade, no dia internacional delas, destacaremos 11 que nasceram ou que moraram ou moram na nossa cidade e que divulgam e ajudam a fazer cultura. Por falta de espaço, não conseguimos mencionar todas que se destacam. Agradecemos mais uma vez a essas mulheres maravilhosas e a todas as mulheres, que fazem com que a cidade de Volta redonda seja conhecida como a “CIDADE DA CULTURA, DO TRABALHO E DA ALEGRIA”.

Djanira de Paula

Nome de sucesso no ramo do pilates, Djanira de Paula foi uma das responsáveis por trazer e popularizar o método no Rio de Janeiro, ganhando destaque nacional com seus estudos – que se tornaram referência – e participações em feiras, simpósios e exposições. Em 2005, abriu, com o marido e sócio, Douglas Malharo, o Instituto Pilates Zen, na Tijuca (RJ), que virou referência na área. Muitos não sabem, no entanto, que a professora também é atriz.

Atriz Djanira de Paula

Nascida em Barra Mansa, interior do Rio, iniciou seu mergulho nas artes pela dança, como bailarina. “Como toda bailarina, passei pelo clássico, jazz e jazz moderno. Identifico-me com a dança-teatro e nela, de forma contemporânea, desenvolvi meus espetáculos e performances”, conta.

Palco sobre Rodas

Ela se formou em educação física em Volta Redonda e já cedo sentia a necessidade de compor movimentos, falar através do corpo. Isso a levou ao teatro, que abriu as portas para fazer diversas campanhas publicitárias e peças teatrais. Assim, ela foi construindo a sua carreira de atriz e, em paralelo, foi buscando aprofundamento técnico em cursos de formação. Nas artes cênicas, por exemplo, integrou por cinco anos o “Palco Sobre Rodas”, projeto da Secretaria de Cultura de Volta Redonda baseado no conceito da Lona Cultural do Rio de Janeiro.

Aprendizado

 Trabalhar com um grupo como Palco Sobre Rodas foi um aprendizado incrível e uma grandiosa oportunidade de me colocar artisticamente, não só como atriz, coreografa e bailarina, mas também como apresentadora e locutora. Sem dúvidas, um divisor de águas – ressalta Djanira.

Elisa Tolomelli

 

Elisa Tolomelli é uma produtora com grande respeito no meio cinematográfico. É fundadora da EH!Filmes. É formada em publicidade, mas trabalha em cinema há 25 anos. Tem experiência em muitas etapas da produção cinematográfica: roteiro, direção, produção, distribuição e exibição. Escreveu e produziu “A Menina do Lado” (com Reginaldo Faria), entre outros filmes. Foi a produtora-executiva de grandes sucessos como “Acquaria”, “Mulheres do Brasil”, “Cidade de Deus”, “Sonhos Roubados”, “Central do Brasil”, “Lavoura Arcaica”, “Benjamin”, “Margaret Mee e a Flor da Lua” e “A Hora e a vez de Augusto Matraga”. Produziu o filme “Como Esquecer”, de Malu de Martino, e “A Floresta que se Move”, de Vinícius Coimbra, ambos estrelados por Ana Paula Arósio. Recentemente, produziu os filmes “Berenice Procura”, de Flávia Lacerda e a comédia “Maria do Caritó”, protagonizado por Lilia Cabral, baseado na peça teatral homônima. Ela foi, também, diretora comercial da Riofilme Distribuidora e participou dos lançamentos de “Terra Estrangeira”, “Jenipapo”, “O Menino Maluquinho”, dentre outros.

Na área da educação, produziu e ministrou aulas de Produção Executiva no projeto “Oficinas Itinerantes de Cinema”, patrocinado pela Petrobras, que tinha como objetivo capacitar e reciclar profissionais do cinema fora do eixo Rio – São Paulo. Desde então, ministrou aulas de Produção e Produção Executiva em diversas instituições, inclusive nos programas de pós graduação da Fundação Getulio Vargas (FGV) e Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), ambas no Rio de Janeiro.

Isabel Santos Leal

Izabel Santos Leal, iniciou seus estudos em ballet na Academia Leda luqui, sob orientação da grande bailarina e professora Eleonora Oliose .Em 1984, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde concluiu os estudos de ballet com a renomada Eugênia Feodorova. Formada em Educação física pela UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro, cursou a dança na Faculdade da Cidade e é pós-graduada em graduação motora. Possui registro de artista bailarina DRT 52209.

Retornou para Volta Redonda em 1991 onde começou a ministrar aula de ballet . Atualmente, dirige o ,Ballet do GACEMSS,onde minista aulas de ballet clássico,coordena e leciona ballet educação da Secretaria de Educação da Prefeitura de Volta Redonda. Ainda ministra aulas de ballet no colégio Nossa Senhora do Rosário e como educadora Fisíca do UBM- Centro Universitário de Barra Mansa.Possuem em seu currículo premiações nacionais e internacionais como bailarina e coreógrafa.

Marinez Fernandes

Marinêz Fernandes é diretora, atriz de teatro, coreográfica e produtora Cultural de formação. Milita há 20 anos na cultura, esporte, educação, meio ambiente, cidadania e luta pela garantia de Direitos. É Master of Business Administration, em Gerenciamento de Projetos Fundação Getúlio Vargas, Idealizadora e fundadora do Instituto Dagaz, Conselheira de Cultura nos Conselhos Nacional e Estadual do Rio de Janeiro de Políticas Culturais e no Conselho Nacional de CineClubistas.

Atualmente é Gerente de projetos e de captação de recursos do Dagaz atuou como Gerente de Projetos da PMVR, Coordenadora de Artes Cênicas da Fundação CSN, Fundadora do Grupo de Teatro Bambalalão.  Tem em Extensão Formação Política e Cidadania  (UFF, Cáritas Brasil, FGV),  Curso de Gestores e agentes Culturais  Fundação CECIERJ; Especialização  em História da Arte – PUC-SP Curso de Formação foco na Cultura da Infância e Cultura Popular- Circulo Brincante- Instituto TEAR- RJ, Curso de Gestão;, Representação Conselho Nacional de Politicas Culturais Biênio 2012\2014  Setorial de Teatro Representação Estado do Rio de Janeiro, Parecerista Ministério da Cultura, Gestora Fundo estadual de Cultura Rio de Janeiro . Coordenadora PADEC SEC-RJ /Volta Redonda.

Rachel Mesquita

Rachel Mesquita, nascida em Volta Redonda /RJ , É mestre em Pedagogia do Movimento Humano pela Universidade Gama Filho, Dança Educacional e Metodologia do Ensino Superior, pós-graduada latu sensu em Educação Física Escolar ,é também professora de Educação Física em nível superior  nas disciplinas de Dança, Ginástica Olímpica e Estágio Supervisionado, professora em cursos de dança de salão e Educação Física em todo Brasil , América do Sul (alguns países) e na América do Norte (USA/California).

Graduada em Educação Física pela Fundação Oswaldo Aranha,. Foi professora na Universidade Católica de Petrópolis, Estácio de Sá e Gama Filho/RJ ,coreógrafa da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira e do Grêmio Recreativo e Cultural Mangueira do Amanhã, sempre com crianças; coordenadora pedagógica do Curso de Aperfeiçoamento e Reciclagem de Danças de Salão (Cardas), e professora de dança em navios temáticos da empresa Costa.

Presta consultoria  a Secretarias de  Educação e Culturas/Educação Física  em diferentes municípios brasileiros. Mentora, diretora, professora e coreógrafa no Projeto Social  Alvinho’s Dance,  Grupo de dança de salão infanto juvenil Pés Carioca, na cidade do Rio de Janeiro. Projeto destinado a alunos de todos níveis socio econômico tendo 95% de crianças de baixa renda. Coreógrafa em programas televisivos da Globo (como prestadora de serviço) e em clip de alguns artistas brasileiros, jurada em concursos de dança no Brasil e palestrante em diferentes eventos de dança , navios e empresas.

Regina Vilarinhos

Regina Vilarinhos é gaúcha, poeta, cidadã voltarredondense, filha do Vilarinhos e da Ignez, casal que contribuiu para a história de nossa cidade, com sua ativa participação nos movimentos religiosos. Escreve desde os 16 anos, quando participou da Exposição de Talentos da PMVR em 1998. É licenciada em Letras, pelo UGB/Volta Redonda; publicou o livro independente “A chave e a senha – pequenas porções de poesias de Regina Vilarinhos”, em 2008, na OFF FLIP, Parati.

Finalista entre os “100 melhores poemas do Twitter”, 2010 e 2013, promovido pela FLIPORTO-PE. Finalista do 2º Concurso Carioca de Poesias, em 2005; foi convidada para o Festival de Poesia do Circo Voador, em 2006; apresenta seus poemas desde 2006, na OFF FLIP, circuito paralelo à FLIP Parati; em 2009 e 2011, foi selecionada para a Oficina Literária da FLIP Parati. Participou da mesa redonda na Casa dos Autores, na FLIP 2010, junto com Jean Carlos e Giovana Damaceno, com o tema “Concursos Literários”. Membro da Academia Voltarredondense de Letras.
Coordenou o Projeto Poesia em Volta, com saraus, oficinas poéticas e já se apresentou no Rio de Janeiro(Corujão da Poesia) e Niterói(Um brinde à Poesia). Publica no blog www.reginavilarinhos.blogspot.com

Apresentou o programa Aroma Cultural, no Way Channel, canal 13, às terças-feiras, 20 horas, onde entrevistou artistas e intelectuais do sul fluminense. Foi curadora da I e II Bienal do Livro de Volta Redonda, no espaço Sala dos Escritores. Recebeu o Prêmio Olho Vivo de melhor poeta em 2015.

Sara Bentes

Sara Bentes é cantora, compositora e atriz, premiada internacionalmente, com shows e participações em festivais de arte nos Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Suécia, Turquia, Tailândia e Argentina. Em 2012, em parceria com amigos e com o pai, Sergio Bentes, ela lançou seu primeiro CD, infantil, intitulado “Faz Sempre Sol”; em 2015, lançou seu primeiro CD solo, o “Invisível” (http://play.spotify.com/album/06bs7hff1kjysapn6qowkt?play=trueeutm), com trabalho autoral, parcerias e uma releitura de uma música do compositor Marcelo Camelo;

Sara, dramaturga e atriz registrada com DRT, integra o projeto Teatro Cego; atua ainda na dança, no circo e na literatura – lançou em 2011 seu primeiro livro: “Fotografias Poéticas de um Olhar Viajante”, pelo Clube de Autores, em 2013 o livro de crônicas “Quando Botei a Boca no Mundo” e em 2017 o romance “E não se esqueçam de regar os girassóis”; traz experiência como jornalista, apresentadora e repórter em web-TV e web-rádio; esteve no programa Fantástico – Rede Globo, com o projeto Percepções, uma expedição de 3 meses por 9 países da América do Sul, foi entrevistada na novela América – Rede Globo, cantou no quadro Mulheres que Brilham, do programa Raul Gil – SBT, cantou no programa Todo Seu, de Ronie Von – TV Gazeta, dentre várias outras participações em programas de TV e documentários.

Solange Whehaibe

Solange Whehaibe,cidadã voltarredondense. Natural de Muqui-Espírito Santo, Foi secretária de Educação de Volta Redonda.

Em Volta Redonda é pioneira no ramo livreiro, abriu a Livraria Veredas em 1981, hoje referência no ramo na região, onde é feito lançamento de vários livros, com autores conhecidos e novos. Solange sempre divulgando, apoiando a cultura na nossa cidade.

fundou a Associação Estadual de Livrarias, exercendo a presidência por dois mandatos. Atuou também como integrante da Associação Nacional de Livrarias.

Stael Lima  de Oliveira

Stael de Oliveira, Pedagoga, formada pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Volta Redonda. Arte educadora pela Faculdade de Artes de Lorena São Paulo, com especialização em arte educação. Pós-graduando em arteterapia. Autora de aproximadamente 100 textos, entre peças teatrais, tragédias, comédias, contos, esquetes, poemas? Exerce a dramaturgia como forma de expressão.

 

Diretora/fundadora da Companhia de Teatro Arte em Cena, uma escola de formação, onde o aluno tem a possibilidade de se encontrar, encantar-se, conhecer, descobrir e despertar para a vida como um todo, através da arte.

Membro da Academia Voltarredondense de Letras e diretora de Teatro Profissional, conta que o Arte em Cena nasceu de um sonho de criança… A menina Stael com apenas três anos de idade, vestida de vermelho dançando na sala para toda a família, cena que sua mãe diz não ter apagado da memória, fez brotar o sentimento que hoje dá frutos de amor e arte. Aos sete anos declamava, cantava e atuava na Escola Primária Santa Catarina, onde fazia parte do coral ensaiando na Fundação CSN, local onde foi sede de seu curso Arte em Cena mais tarde. Aos 10 anos, já no Colégio Getúlio Vargas, participou do Grupo de Teatro Cirandinha, dirigido por “tia Mira”. Integrou o Interarte no Clube dos Funcionários com Antônio Reis Delgado Gê e participou por anos do CENA, de Bernardo Maurício, que a incentivou.


Já na faculdade de Pedagogia, onde apresentava todos os seus trabalhos com teatro e dança, foi descoberta pela irmã Regina, sendo convidada a trabalhar no Colégio Macedo Soares como professora de teatro. “Nasce então o grupo de teatro, incentivado por minha coordenadora D. Leusa, que mais tarde se tornaria o Arte em Cena”- relembra Stael.
– Assim que me formei na faculdade de Pedagogia, em 1988, tive a iniciativa de montar um curso de teatro para colocar em prática minhas habilidades. Como tinha sido convidada para trabalhar no Colégio Macedo Soares, comecei a montar peças teatrais partindo dos livros que os alunos liam em português. Foi um sucesso e, então, nasceu a ideia de colocar minha “Arte em Cena”. O objetivo era tirar os textos do papel e transformá-los em cena. Foram anos de luta e aqui estou – conta.

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Tania Maria

Tania Maria Correa Reis, pianista, cantora e compositora, nascida em São Luis do Maranhão, começou a estudar piano ainda menina, influenciada pelo pai, também músico. Aos 2 anos de idade deixou sua terra natal com a família e foi morar na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Na adolescência, ganhou um concurso oferecido por Ary Barroso, pois já se destacava por sua maneira de tocar.

Iniciou a carreira via Rio de Janeiro e São Paulo, onde já fazia apresentações em diversos clubes de Jazz. Nesse período, ainda gravou discos como “Tania Maria e seu conjunto pra dançar“,

Nas suas apresentações foi convidada a inaugurar um clube de Jazz que seria aberto em Paris, e seus concertos resultaram em um grande sucesso na Europa, visto que seu estilo musical agradou muito mais ao velho continente. Inacreditavelmente o Brasil perde Tania Maria. Ou melhor, não perde, mas deixa de ter.

Seus concertos então são vistos por um grande e exigente público que facilmente se rendeu ao ritmo e a identidade de Tania ao piano. Seus improvisos no “Scat” e sua maneira às vezes ácida de tocar mostraram que havia alí uma compositora cheia de emoções e notas inumeráveis, sem falar de seu talento nato.

Seus álbuns começaram a ser lançados na Europa e países como a Dinamarca e França registraram trabalhos realmente diferenciados, onde constata-se uma artista totalmente dedicada ao seu ofício e realizando-o com prazer, para nosso inteiro prazer.

Já participando de festivais de Jazz, Tania assina então com uma gravadora Americana que já estava atenta a este novo talento. Ela se muda então para os EUA onde grava pelo selo Concord álbuns como “Piquant” e “Taurus“, entre outros, pois Tania Maria morou nos EUA até 1997, ano em que retorna a Paris, onde reside atualmente.

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Vanessa Giácomo

Vanessa Giácomo, é uma atriz e roteirista brasileira.Filha de Ivonete Mendes da Silva Lima e Paulo Pereira Lima, Vanessa Mendes da Silva Lima nasceu na cidade de Volta Redonda, onde morou até os 19 anos. Apesar de não possuir raízes artísticas, Vanessa demonstrava interesse por balé desde pequena, quando encenava teatro amador em sua cidade natal.

Vanessa começou a fazer teatro aos 13 anos, em Volta Redonda, ela encenou sua última peça em Volta Redonda: Valsa n° 6, de Nelson Rodrigues, em 2002. Ao completar 18 anos, Vanessa resolveu tentar a sorte na capital acompanhada da mãe. Na Globo, fez pequenas participações em MalhaçãoPresença de Anita e Linha Direta, até que numa dessas participações conheceu o diretor Ricardo Waddington e ele a convidou para participar de um teste que selecionaria a intérprete de Zuca. O desempenho de Vanessa foi bem avaliado e ela desbancou outras 15 concorrentes, sendo aprovada para o papel. Ao estrear na televisão, Vanessa adotou o sobrenome artístico Giácomo, que advém do sobrenome italiano do avô, João Jácomo.

O perfil de Zuca, jovem interiorana e brejeira que enfrenta as convenções sociais da época para viver um grande amor agradou o público: com a participação no remake de Cabocla, Vanessa ganhou notoriedade nacional, sendo reconhecida pela personagem até os dias atuais.

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