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Lúcio Alves

Nascimento:28/01/1927
Falecimento:03/08/1993

Mineiro de Cataguases, filho de um maestro de banda, começou a tocar violão na infância. Mudou-se ainda criança para com a família para o Rio de Janeiro, onde começou a participar de programas de rádio, como cantor e radio-ator. Nos anos 40 criou o grupo Namorados da Lua, em que era cantor, violonista e arranjador. O conjunto gravou alguns discos e foi popular até sua dissolução, em 1947, quando Lúcio Alves partiu para carreira solo. Ainda adolescente começou também a compor, tendo feito em parceria com Haroldo Barbosa a obra-prima “De Conversa em Conversa”. Mais tarde, com o mesmo parceiro, emplacou “Baião de Copacabana”. Lançou o primeiro disco individual em 1948, com um bolero (“Solidão”, versão de Aloysio de Oliveira para “Três Palavras”, de O. Ferrez). No início dos anos 50 tornou-se um dos cantores mais populares do rádio, ao lado de Dick Farney, com quem gravou em dupla uma das primeiras composições de Tom Jobim e Billy Blanco, “Teresa da Praia”. Outros sucessos foram “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi/ Carlos Guinle), “Valsa de uma Cidade” (Ismael Neto/ Antônio Maria), “Xodó” (Jair Amorim/ J.M. de Abreu). Em 1960 lançou o disco “Lúcio Alves Interpreta Dolores Duran”, em homenagem à cantora e compositora falecida no ano anterior. Na década de 60 gravou diversos discos de bossa nova, como “A Bossa É Nossa” e “Balançamba” (relançado em CD). Dessa fase bossa novas destacam-se suas interpretações para “Dindi” (Tom Jobim/ Aloysio de Oliveira), “O Samba da Minha Terra” (Caymmi), “Ah, Se Eu Pudesse” e “O Barquinho” (Roberto Menescal/ Ronaldo Bôscoli). Nos anos 70 trabalhou como produtor musical em emissoras de televisão, gravando esporadicamente.

 

LUCIO ALVES, A BOSSA ROMÂNTICA

Dick Farney e Lúcio Alves – “A Saudade Mata A Gente”

Lúcio Alves – HELENA HELENA HELENA

Lúcio Alves – VALSA DE UMA CIDADE – Antonio Maria e Ismael Neto – 450º aniversário do Rio de Janeiro

 

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