http://www.zeliaduncan.com.br/bio.html#tab1
Zélia Ducan
Começou a cantar profissionalmente no início dos anos 80, e sua estréia como solista aconteceu em 1987 no Botanic, no Rio, quando ainda adotava o nome artístico Zélia Cristina. Em 1990 lançou pela Eldorado o LP “Outra Luz”, mas, insatisfeita, passou um semestre nos Emirados Árabes, cantando em um hotel.
Voltou em 1992 e gravou uma faixa no songbook de Dorival Caymmi produzido pela editora Lumiar. Mudou o nome para Duncan (nome de solteira da mãe) e passou a ser incluída numa nova safra de cantoras que surgiu na década de 90, ao lado de Adriana Calcanhoto, Cássia Eller e Marisa Monte. E 1994 saiu o CD “Zélia Duncan”, incluindo o hit “Catedral” (versão do sucesso da cantora alemã Tanita Tikaram), que jogou os holofotes sobre a violonista, compositora e cantora de voz grave.
Em 1997 gravou “Intimidade”, que a levou para uma temporada no Japão e Europa. No ano seguinte, é a vez de “Acesso”, produzido por Christiaan Oyens, com maior teor folk e pop e com participações de Jacques Morelenbaum e do grupo Uakti.
Em 2004, Zélia lança “Eu Me Transformo Em Outras”. Baseado no show homônimo, o disco traz interpretações da cantora que deixam de lado a marca pop que a consagrou para experimentar os caminhos do samba.
O álbum seguinte foi “Pré Pós Tudo Bossa Band”, lançado em 2005 pela Duncan Discos. A canção título, que abre o CD, é um composição de Zélia com Lenine. Além disso, o trabalho também traz parceria com Mart´nália, Moska, Pedro Luís, Beto Villares e Christiaan Oyens.
Zélia Duncan – Alma
Em 2006, a cantora se uniu aos irmãos Serginho e Arnaldo Baptista e o baterista Dinho e saiu em turnê internacional na badalada volta dos Mutantes, substituindo os vocais que um dia foram de Rita Lee. O sucesso das apresentações na Europa foi tão grande, que Zélia foi convidada a integrar oficialmente a banda.
Em 2008, Zélia se une à cantora Simone para lançar o DVD ‘Amigo é casa’, projeto que Zélia leva paralelamente ao seu trabalho solo.
Em 2009, Zélia grava o CD ‘Pelo sabor do gesto’, muito bem recebido pela crítica e pelo público. Com esse trabalho recebe uma indicação ao Grammy Latino 2009 e ganha o prêmio de Melhor Cantora na categoria Pop/rock da 21o. edição do Prêmio de Música.
Em 2011 a cantora e compositora niteroiense completa 30 anos de carreira e para as comemorações deste ano tão especial, grava o DVD ‘Pelo sabor do Gesto Em Cena’ (indicado em 2012 ao Grammy Latino), e estreia o espetáculo ‘Totatiando’, inspirado na obra de Luiz Tatit e dirigido pela atriz Regina Braga.
Zelia Duncan – Catedral
Em 2012, Zélia começa a se despedir da turnê ‘Pelo sabor do gesto’. Em junho do mesmo ano, é convidada por José Maurício Machline a apresentar a 22ª edição do Prêmio de Música Brasileira, ao lado de Luana Piovani. Ainda em 2012, e paralelamente aos shows,‘Zélia Duncan canta Itamar Assumpção Tudo Esclarecido’, lançado no final do ano pela Warner Music.
No segundo semestre, Zélia volta a apresentar ‘Totatiando’ e mantém o espetáculo, aclamado pela crítica, em turnê pelo país.
Em 2013, venceu em duas categorias do Prêmio da Música Brasileira com o álbum ‘Zélia Duncan canta Itamar Assumpção Tudo Esclarecido’, que também ganhou edição em vinil.
2015 marca o relançamento do álbum “Eu Me Transformo Em Outras”, em CD e DVD, e o lançamento do tão aguardado cd de sambas de Zélia, ambos pela gravadora Biscoito Fino. “Antes do Mundo Acabar” traz 14 sambas, sendo dez inéditos e nove com a assinatura de Zélia com parceiros. No mesmo ano, Zélia inaugura coluna semanal no jornal O Globo, um dos veículos de maior circulação nacional.
Em 2016, Zélia continua em cartaz com “Totatiando”, desta vez através do projeto Vivo EnCena, e sai em turnê com o show “Antes do Mundo Acabar” com apresentações pelo Brasil. Com o novo álbum, Zélia foi consagrada na 27ª edição do Prêmio da Música Brasileira com três prêmios, o de melhor canção (“Antes do Mundo Acabar”) e os de melhor álbum e melhor cantora na categoria de samba.
Zélia Duncan – Enquanto Durmo (Ao Vivo)
Paralelamente aos shows, Zélia começa uma incursão pelos palcos agora também como atriz ao aceitar o convite do diretor teatral Moacyr Góes para estrear o musical Alegria, Alegria em São Paulo em 2017. No ano seguinte atua na comédia “Mordidas”, do argentino Gonzalo de Maria, ao lado de Ana Beatriz Nogueira, Regina Braga e Luciana.
Atualmente Zélia está em turnê com os shows “O lado bom da solidão” (voz e violão) e “Invento+”, no qual interpreta Milton Nascimento acompanhada apenas pelo grande cellista Jaques Morelenbaum. Com este disco, Zélia ganhou o prêmio de melhor cantora de MPB na 29a. edição do Prêmio da Música Brasileira (2018).
Em 2019 a cantora e compositora prepara um novo disco autoral pop/folk, com seu parceiro Christiaan Oyens na produção musical. Os dois juntos, são autores de muitos de seus maiores sucessos, como Não Vá Ainda, Nos Lençóis Desse Reagge, Enquanto Durmo e Sentidos.
Zélia Duncan – Show Completo
Zélia Duncan – Metamorfose Ambulante (O Baú do Raul 2004) [Vídeo Oficial]